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    Quando festas viram tragédia


    Poliana Alves, de 25 anos, foi atingida enquanto seguia para a igreja com o namorado

    Será enterrado, às 11h desta quarta-feira (2), o corpo da universitária Poliana Alves, de 25 anos, morta ao ser atingida por uma bala perdida enquanto seguia com o namorado para passar a virada de ano em uma igreja de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

    Segundo o pai da vítima, Euílson Rodrigues Alves, de 60 anos, o sepultamento acontecerá no cemitério da Consolação, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. O velório, realizado no mesmo local, começou às 19h desta terça-feira (1º), e reuniu parentes, amigos e colegas de sala de Poliana, que cursava o quarto período de pedagogia.

    Alves afirma que ficou sabendo do crime por volta das 23h do dia 31, ao receber uma ligação do namorado de Poliana, que acompanhava a garota na caminhada até a igreja pela avenida Cardeal Eugênio Paccelli, local da morte.

    — Ele me ligou por volta das 23h, me pedindo para ir até a Praça da Cemig. Pelo lugar, achei que ele estava era me convidando para uma festa, e nem dei muita importância.

    A família começou a ficar preocupada, segundo ele, quando recebeu a segunda ligação, desta vez de um policial militar.

    — Seguimos para o local eu, a mãe dela, as duas irmãs, o meu filho mais velho e a esposa dele, amigos do namorado dela, foram muitos carros naquela avenida.

    Conforme o vendedor, a família ainda não sabe quais medidas irá tomar à respeito da morte da filha.

    — A gente está muito chateado, é um momento de muito tumulto, não dá pra pensar em quase nada, só pensar em chorar, sentir a dor do momento.

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